Completados quatro anos de casamento e com uma certa estabilidade, chegou a hora de completar o sonho, um filho.
Engravidei rapidinho, mas também perdi o bebê rapidinho e, com apenas três meses, o sonho acabou. A vida fica sem graça, sem cor, sem vida! Porém a própria vida nos ensina a seguir em frente, e assim fizemos.
Um ano após o acontecido um Beta nos confirma gravidez, felicidade era nosso nome, e assim seguimos até o sexto mês mas, de repente, um sangramento e a pior notícia de nossas vidas, realizar o parto urgênte, porque o cordão umbilical não estava alimentando o bebê. Nosso Arthur nasceu e viveu por apenas três horas, lembro como se fosse hoje quando meu obstetra entrou na sala e perguntou como eu estava, etc e tal, e disse: Aminna o bebê foi a óbito. Para resumir, desacretidei em tudo nessa vida, minha fé foi abalada e questionei Deus, aquela pergunta que fazemos quando algo de terrível acontece, porquê comigo?
O unico fato positivo foi enviar o feto para milhões de exames e assim conseguimos detectar o problema: incompatibilidade sanguínea. O que isso queria dizer? O sonho de ser mãe seria difícil.
Injeções subcutáneas no meu braço produzidas com o sangue do meu esposo durante os seis primeiros meses, muitos exames, vitaminas, remédios, etc. Além de tomar diariamente uma imjeção na barriga, por causa de uma trombofilia no cordão umbilical, totalizando em média 290 injeções, aplicadas pelo meu esposo, homem guerreiro.
Nossa filhototinha Anita nasceu, em 6 de janeiro de 2011, dia de reis, de parto cesário e ela perfeita, com a graça de minha nossa Senhora.
Hoje com quatro anos, é a nossa luz.
